domingo, 6 de dezembro de 2009

Vídeo: As bonecas e a Vitamina D

Resenha Vitamina D

A importância da vitamina D


Autores: Ana Carolina Rosa da Silva
Anderson da Rocha Martins

Esta resenha apresenta a opinião dos graduandos do curso de Enfermagem sobre a atuação da vitamina D no corpo humano e as consequências de sua falta ou excesso.
Na elaboração deste documento foram utilizados sites especializados na Internet, livros, vídeos e entrevista com profissional da área de Nutrição.
A vitamina D tem um importante papel no desenvolvimento dos ossos além de ser um importante fator no metabolismo do cálcio e do fósforo. A vitamina D na verdade é um hormônio conforme diz (Nóbrega, F. José 2008, página 339) "Vitamina D (representando tanto vitamina D2 como vitamina D3 é um hormônio, não uma vitamina."
A principal fonte de ativação desse hormônio é a exposição a luz solar que é convertida em compostos ativos capazes de facilitar a absorção do cálcio no intestino e facilitar as trocas deste mineral com os ossos, conforme diz o site Dermo.com :

"A radiação UVB, através de reacções fotoquímicas, transforma o 7-dehidrocolesterol presente na pele, sobretudo na camada de Malpighi, em pré-vitamina D3, a qual origina, por isomerização, vitamina D3. Esta é transportada ao fígado e rim e convertida em compostos biologicamente activos, capazes de facilitar a absorção do cálcio na mucosa intestinal e as trocas deste mineral nos ossos."
Disponível: http://www.dermo.pt/pdfs/REACCOES_DA_PELE_A_RADIACAO_SOLAR.doc acessado em: 19/10/09 às 16:48
O tempo de exposição deve ser adequado, pois o excesso da radiação sobre a epiderme pode além de causar queimaduras causar câncer de pele. Devem-ve evitar os famosos banhos de sol no horário após as 10:00, corrobora o artigo do site Atmosfera Feminina, escrito pela Doutora Pérola Plaper:

"Nós não devemos, contudo exagerar no tempo de exposição ao sol. Devemos nos lembrar que excesso de sol entre as 10:00 horas da manhã e 4:00 horas da tarde pode facilitar o aparecimento de queimaduras e câncer de pele.
Cálculos feitos por alguns estudiosos deste assunto mostram que se você ficar no sol, de maiô, pelo tempo suficiente para a sua pele ficar levemente avermelhada, você produzirá entre 10000 e 25000 unidades internacionais de vitamina D."
Disponível em: http://www.atmosferafeminina.com.br/internas/interna_generica.aspx?page=colunistas/detalhe_coluna.ascx?colunas_id=30 acessado em: 19/10/09 às 15:39
Pacientes que apresentam maior pigmentação acentuada e residentes de paises nórdicos apresentam uma menor síntese dessa vitamina. Nesses casos em que a pele não consegue sintetizar a solução encontrada para suprir sua falta é através de uma dieta equilibrada através da ingestão de queijos, peixes, ovos ou produtos lácteos.
Existe um grande questionamento sobre o uso de protetores solar com a síntese de vitamina D, pois muitos pensam que devido ao seu fator de proteção o bloqueador impede a ação do Sol na ativação da vitamina pela pele. Apesar da proteção oferecida o protetor não impede a ação do Sol segundo artigo publicado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo:

“Estudos não ligados à dermatologia têm sugerido que a prática da fotoproteção para prevenção do câncer da pele poderia provocar deficiência de vitamina D, e, como resultado, futuras alterações na mineralização óssea. Nosso estudo mostrou que, apesar de as concentrações de vitamina D em indivíduos fotoprotegidos serem menores, não são suficientes para causar hipovitaminose”
Disponível em: http://www.sbd-sp.org.br/saladeimprensa/ler_releases.php?id=37 acessado em:19/10/09 às 18:25.
A falta da vitamina D no organismo, hipovitaminose, causa o raquitismo em crianças e osteoporose em idosos, já seu excesso causa a intoxicação pelo cálcio que se acumula nos rins.

Os artigos selecionados em nossa pesquisa evidenciam a importância desse hormônio no corpo, daí a importância da exposição moderada à luz solar moderada e de uma dieta equilibrada para suprir sua falta e para um bom funcionamento do corpo.

Bibliografia:

  • Nobrega, F. José Distúrbios da Nutrição, página 339;

Sites:

http://www.dermo.pt/pdfs/REACCOES_DA_PELE_A_RADIACAO_SOLAR.doc acessado em: 19/10/09 às 16:48;
http://www.atmosferafeminina.com.br/internas/interna_generica.aspx?page=colunistas/detalhe_coluna.ascx?colunas_id=30 acessado em: 19/10/09 às 15:39;
http://www.sbd-sp.org.br/saladeimprensa/ler_releases.php?id=37 acessado em:19/10/09 às 18:25.











Charge



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Entrevista: A importância da vitamina D

A atuação da vitamina D no corpo é de vital importância para os seres humanos, já que desempenha importantes papéis metabólicos no organismo. E para sabermos um pouco sobre essa importante vitamina entrevistamos a nutricionista Luciana de Almeida Peres.

Grupo Vitamina D: Qual seria a principal ação da vitamina D no organismo humano?
Luciana Almeida: "A vitamina D tem como principal papel a metabolização do cálcio nos ossos além de regular a pressão arterial."
Grupo Vitamina D: Por que a exposição a luz solar é a principal fonte de ativação da vitamina?
Luciana Almeida: "A pele possui uma substância chamada colecalciferol, só que essa substância está adormecida. Quando os raios ultravioleta do sol atingem o corpo, essa substância inerte ganha uma forma ativa: a vitamina D."
Grupo Vitamina D: Somente a luz solar serve como ativação da vitamina?
Luciana Almeida: "A ativação pela exposição a luz solar é a principal fonte, mas quando a pele não consegue absorver é necessária uma dieta para balancear a atuação da vitamina. Alimentos como: manteiga, nata, gema de ovo, fígado e peixes como lambari, bacalhau."
Grupo Vitamina D: O que a falta ou excesso causa?
Luciana Almeida: "O excesso pode ser altamente tóxico para o organismo pois o cálcio em excesso acumula-se nos rins causando cálculos renais, além de pressão alta, náuseas e vômitos. Já a falta causa o raquitismo nas crianças e nos adultos a osteoporose. Lembrando que a intensa exposição a luz solar não causa o excesso da vitamina D, sendo a principal causa desse distúrbio os produtos industrializados. Já a época do ano e a latitude atrapalham a síntese pela pele, sendo necessária nesse caso a dieta como eu disse antes."

Luciana Almeida Peres atua como nutricionista do Posto de Saúde Nº 2 do Guará 01

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Exposição ao sol com filtro solar não provoca deficiência de vitamina D

Estudo recente realizado por médicos da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e patrocinado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional do Estado de São Paulo (SBD RESP) demonstrou que o uso contínuo do filtro solar não impede a síntese da vitamina D, cuja produção pelo organismo é estimulada pela exposição ao sol, e previne a osteoporose, o raquitismo e outras doenças, inclusive alguns tipos de câncer.

“Estudos não ligados à dermatologia têm sugerido que a prática da fotoproteção para prevenção do câncer da pele poderia provocar deficiência de vitamina D, e, como resultado, futuras alterações na mineralização óssea. Nosso estudo mostrou que, apesar de as concentrações de vitamina D em indivíduos fotoprotegidos serem menores, não são suficientes para causar hipovitaminose”, afirma o autor do estudo, Dr. Marcus Maia, professor adjunto da disciplina de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e membro da SBD RESP. O estudo, publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia, foi vencedor do Prêmio Saúde! – Categoria Saúde da Pele, promovido pela revista Saúde!, da Editora Abril e também tem como co-autores o Dr. Sergio Setsuo Maeda e a Dra. Carolina Marçon, ambos ligados à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O objetivo da pesquisa foi avaliar os níveis de vitamina D em pacientes orientados para uma intensa proteção solar, o que inclui evitar os horários de maior radiação solar, procurar permanecer na sombra, fazer uso correto do filtro solar fator 30, chapéus e camisetas. O estudo envolveu 50 pacientes de pele clara, com idades entre 35 e 60 anos.Foram comparados grupos de pacientes fotoprotegidos com indivíduos que não praticam qualquer tipo de fotoproteção. Além disso, avaliou-se a relação da proteção solar com a produção do paratormônio (PTH), hormônio secretado pela glândula paratireóide, cuja função principal é de regular o teor de cálcio e fósforo no organismo. Segundo os médicos, para obtenção da quantidade necessária de vitamina D, bastaria a exposição da pele a pequenas quantidades de sol do cotidiano e, por esse motivo, a fotoproteção tem sido recomendada com boa margem de segurança pelos dermatologistas. “É evidente que o bloqueio completo da radiação ultravioleta causaria diminuição significante na produção de vitamina D, mas num país tropical como o Brasil a proteção solar absoluta é impossível de ser praticada. De acordo com os resultados do trabalho, portanto, deve-se ter mais preocupação em proteger a pele do sol do que temer o prejuízo ósseo”, conclui Maia.O câncer da pele é o tipo de tumor maligno mais comum no ser humano. Apenas em 2008, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou que aproximadamente 120 mil novos casos da doença tenham sido diagnosticados no país. Os pacientes mais freqüentes têm acima de 40 anos e apresentam pele clara ou pintas. Desde 1999, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele, oferecendo atendimento gratuito à população para diagnóstico do câncer da pele e promovendo ações de conscientização sobre a importância da fotoproteção.

A conspiração do silêncio sobre o uso da Vitamina D contra a gripe suína

Emerson Cardoso em seu texto argumenta que a deficiência da vitamina D torna o homem norte americano mais suscetível a todos os tipos de infecções de gripe, diante do contexto em que se passava os estados Unidos quando a gripe suína se instalou, o autor afirma que houve negligência do governo americano em não adotar a vitamina como uma recomendação para conter a gripe e por não encorajar o povo americano a aumentar os níveis de vitamina como forma de proteção, ele fala que há informações científicas que dão embasamento ao uso da vitamina nestes casos e cita e resume o artigo "Gripe epidêmica e vitamina D", publicado em 2006, no jornal "Epidemiologia e infecção" (2006, 134:6:1129-1140 Cambridge University Press) em seu resumo diz o seguinte:

Em 1981, R. Edgar Hope-Simpson propos que um "estímulo sazonal", intimamente associado a radiação solar explicaria notável sazonalidade da epidemia de gripe. A radiação solar provoca forte produção sazonal da vitamina D na pele; deficiência de vitamina D é comum no inverno, e vitamina D ativada, 1,25 (OH) 2D, um hormônio esteróide, tem efeitos profundos sobre a imunidade humana. A 1,25 (OH) 2D funciona como um modulador do sistema imunológico, impedindo a expressão excessiva de citocinas inflamatórias e aumentar o potencial de "estresse oxidativo" dos macrófagos. Talvez ainda mais importante, que a vitamina D estimula dramaticamente a expressão de potentes peptídeos anti-microbiais, os quais existem em neutrófilos, monócitos, células exterminadoras naturais (ou células NK), e em células epiteliais do trato respiratório, onde desempenham um papel importante na proteção do pulmão contra a infecção. Voluntários inoculados com vírus vivo atenuado da gripe são mais propensos a desenvolver febre e evidência sorológica de uma resposta imune no inverno. A deficiência de vitamina D predispõe crianças a infecções respiratórias. A radiação ultravioleta (ou a partir de fontes de luz solar ou artificial) reduz a incidência de infecções respiratórias virais, assim como o óleo de fígado de bacalhau (que contém vitamina D). Um estudo de intervençional mostrou que a vitamina D reduz a incidência de infecções respiratórias em crianças. Nós concluímos que a vitamina D, ou a falta dela, pode ser estímulo sazonal que Hope-Simpson se referia

Disponível em:http://farmacia.com.pt/profiles/blogs/a-conspiracao-do-silencio